Segundo na narrativa, a OS não tem capacidade operacional, financeira e patrimonial para gerir contratos de mais de 50 milhões de reais. Além disso, a OS, foi caracterizada como unidade hospitalar, quando na verdade é uma prestadora de serviços, isso com o objetivo de beneficiá-la ou outrem, cujos contratos pudessem ser realizados com o componente pré-fixado.
Segundo a Portaria MS n° 3.410/2013
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt3410_30_12_2013.html, o componente pré-fixado, só se aplica aos hospitais, e mesmo assim cumprindo algumas exigências (art. 17). Um desses contratos, o componente pré-fixado chega a 70% do valor total, os outros 30% é pelo componente de produtividade. Para melhor entendimento dos nossos leitores, em resumo significa que o componente pré-fixado, é um valor recebido pelo hospital, chova ou faça sol. Ainda na inicial, aponta que um dos diretores da OS, é amigo muito próximo ao Secretário, Fabio Vilas Boas Pinto, inclusive já ocupou cargo diretivo no Hospital Regional Costa do Cacau em Ilhéus, por indicação do mesmo, o que pode caracterizar impessoalidade na contratação da OS.
O procedimento encontra-se na Assessoria Especial da Procuradoria Geral de Justiça, a que incumbe praticar todos os atos para o deslinde das investigações.
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