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Estudante universitária é morta em Vitória da Conquista ; ex-namorado é suspeito de planejar crime


Uma jovem de 19 anos foi morta pelo ex-namorado, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O corpo da jovem foi encontrado nesta quinta-feira (19), no município de Planalto, na mesma região. Três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime, que é investigado como feminicídio.

Sashira Camilly Cunha Silva era estudante universitária. Ela cursava Engenharia Civil, assim como os três suspeitos presos. A jovem estava desaparecida e os familiares realizavam buscas para encontrá-la. A data do sumiço, no entanto, não foi informada.

Segundo informações da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), o ex-companheiro, que não teve o nome divulgado, foi até a delegacia, junto com uma advogada, por volta da meia-noite desta quinta-feira. Ele se apresentou e relatou o caso com detalhes.

Na manhã desta quinta, equipes da Coordenadoria de Polícia, junto com a Deam, foram até as casas das outras duas pessoas. Uma delas, que teria finalizado o crime, levou os policiais até o local onde o corpo foi abandonado, no município de Planalto.

O ex-namorado, segundo a Deam, dopou a vítima com um remédio de uso controlado e a esfaqueou no pescoço e no rosto, porém, não teve coragem de matá-la.

Já o segundo envolvido foi responsável por pegar o carro da vítima.O combinado entre os três suspeitos era vender o veículo posteriormente. Ao chegar ao local do crime, contudo, ele percebeu que a jovem ainda estava viva e a enforcou até a morte.

A polícia informou ainda que o terceiro envolvido teria feito a ligação entre o ex e o segundo envolvido, que não eram próximos. Ele serviu como articulador entre os dois e pagou um carro de aplicativo para que o segundo envolvido fosse até o local do crime.

Os dois envolvidos alegaram que não sabiam que alegaram que não sabiam que a vítima seria Sashira.

Segundo a Deam, o ex já teria agredido a jovem quando ela tinha apenas 17 anos, quando bateu a cabeça dele no nariz dela.

Na época, o caso foi registrado no Núcleo da Criança e do Adolescente e uma medida protetiva foi emitida. Porém, não estava mais em vigor.

Os suspeitos estão à disposição da Justiça.Conteúdo do G1


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