- Muito feliz de estar aqui um ano depois de Tóquio conquistando mais uma medalha. Meu foco agora é Paris 2024 - vibrou Isaquias, emocionado.
Isaquias liderou a prova do início ao fim, abrindo ampla vantagem nos últimos metros. Algoz na qualificatória do C1 1.000, o romeno Catalin Chirila não conseguiu ameaçar o brasileiro desta vez com parcial 1min56s51. Com o bronze ficou o tcheco Martin Fuksa (1min56s79).
Neste domingo, Isaquias fará a sua segunda final no Canadá, onde tentará mais uma medalha justamente na prova do C1 1.000, que rendeu a ele o ouro olímpico em Tóquio 2020. As disputas começam a partir das 11h, horário de Brasília, com transmissão do SporTV 2.
Lenda!
Um dos maiores nomes do Brasil em Jogos Olímpicos, Isaquias tem um ouro, duas pratas e um bronze juntando as duas edições que participou - Rio 2016 e Tóquio 2020. Em Mundiais, ele soma agora sete ouros e seis bronzes nas sete edições que disputou.
Dobradinha do Brasil
Entre as finais paralímpicas, destaque para a decisão emocionante da prova do VL2 200m com a presença dos brasileiros Fernando Rufino e Igor Tofalini. Os dois dominaram do início ao fim, disputando remada a remada o ouro e a prata. Melhor para Igor Tofalini que fez tempo 51s67, apenas 33 centésimos a frente do campeão paralímpico Fernando Rufino. O bronze ficou com o português Norberto Mourão.
- Isso só mostra a potência que é o nosso país. Eu e Igor disputamos barco a barco - disse Rufino.
Igor também comentou a medalha.
- Estar treinando, competindo com o Fernando é um prazer para mim. Se eu estiver ao lado dele, é sinal de que estou muito bem preparado. Estou muito feliz - disse.
Contexto da vitória
Na primeira prova realizada na manhã deste sábado, também entre as finais paralímpicas, Adriana Azevedo ficou em sétimo na final do KL1 200m, tempo 57s95 (+06s09). Esta prova foi vencida pela ucraniana Maryna Mazhula, que havia sido prata nos Jogos de Tóquio 2020. Emocionada, ela ressaltou a importância do título mundial para a Ucrânia.
- É uma felicidade poder dar essa alegria ao meu país especialmente nesse momento em que estamos passando por conta da guerra. Desejo esse título aos meus familiares, meus amigos e ao meu país - disse a ucraniana.
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