Isaquias chegou ao Pan de 2023 em busca do tricampeonato do C1 1000m, única prova que participou na competição. O brasileiro fez questão de disputar o evento, no entanto, já em fim de temporada, revelou que seu foco principal está na preparação para os Jogos Olímpicos de Paris.
“Fico feliz com a medalha de prata dentro do que a gente treinou. Tive um descanso depois do Mundial e apenas um mês de treinamentos para o Pan. Para mim foi bem difícil. Tentei descansar no meio da prova, o canadense veio pra cima e eu ainda tinha um pouco de gás pra subir. Às vezes a derrota é bom para a gente sentir mais vontade de treinar. Então agora é treinar pesado para chegar em Paris em forma”, afirmou.
Aos 29 anos, os Jogos Pan-americanos de Santiago possivelmente serão os últimos da carreira de Isaquias. Em San Pedro de la Paz ele teve pela primeira vez o filho Sebastian o acompanhando em uma competição internacional.
“O futuro ninguém sabe, mas talvez esses podem ser meus últimos Jogos Pan-americanos. Então, fico feliz de estar aqui. Estava querendo muito desfrutar. Minha esposa e meu filho vieram para me ver. Queria sair com o ouro, mas nem sempre a gente ganha. O C1 1000m é uma prova pesada, desgastante. Por ser o campeão tem que mostrar resultado, mas eu fico feliz por tudo que construí na minha carreira. Obrigado a todos os brasileiros que torceram por mim”, agradeceu Isaquias, que ainda elogiou a nova geração da canoagem representada no Pan pelos também medalhistas de prata no C2 500m, Evandilson Neto e Filipe Vieira.
Ainda neste sábado, o Brasil participou da final do K1 1000m com Roberto Maheler, que ficou na sétima colocação. O atleta de 38 anos disputou seus quartos Jogos Pan-americanos e pela primeira vez chegou na final desta prova.
“A gente vem com a perspectiva de ser finalista, atingimos o objetivo, mas infelizmente fiquei preso no partidor na largada e isso comprometeu a prova. De toda forma, fiquei satisfeito com o trabalho. A gente vem treinando a dupla (K2 500m) com o Heuer e tive me adaptar ao K1. Então, agora é voltar ao Brasil e dar continuidade ao trabalho porque temos um pré-olímpico pela frente. Não tenho dúvidas que vamos buscar essa vaga ano que vem”, afirmou Roberto, prata no K4 1000m nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015.
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