Como aconteceu o crime
No dia do crime, testemunhas relataram que viaturas e um helicóptero da PM estiveram próximos à igreja que Alisson frequentava no bairro Nossa Senhora da Vitória. Moradores disseram que o pastor fazia trabalho evangelístico quando os tiros começaram. Enquanto as pessoas corriam para se proteger atrás de um muro, Alisson foi atingido por dois tiros no pescoço e não resistiu.
A Polícia Militar afirmou que as equipes da 69ª CIPM estavam na região conhecida como Tangerina quando um grupo de homens armados atirou contra os policiais. Houve troca de tiros, e os suspeitos fugiram. A corporação disse que, após serem acionados, encontraram Alisson já ferido e o socorreram, mas ele não sobreviveu.
Protestos e repercussão
A morte do pastor gerou revolta na comunidade. Moradores bloquearam um trecho da rodovia Ilhéus-Buerarema em protesto, próximo a um módulo policial. Bombas foram estouradas, mas não houve feridos.
Alisson, além de líder religioso, trabalhava como pintor e desenvolvia ações sociais na região. Seu corpo foi velado na Igreja Batista Sinai e enterrado no Cemitério do Couto, zona rural de Ilhéus.
Investigação e condenação
O Grupamento Aéreo (Graer) da PM abriu investigação para apurar a origem dos tiros que mataram o pastor, mas o resultado não foi divulgado. Com a condenação, o policial perderá o cargo automaticamente. Fonte G1
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