Petrobras aumenta preços da gasolina, diesel e gás de cozinha nesta terça-feira
Na sexta-feira, 5, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convocou ministros e o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, para explicar o preço dos combustíveis. A reunião integrou uma série de acenos que o chefe do Executivo fez aos caminhoneiros após a mobilização da categoria para uma nova paralisação. Segundo Bolsonaro, o governo federal enviará um estudo para o Congresso Nacional sugerindo que o valor do ICMS incida sobre o preço do combustível na refinaria ou que um valor fixo seja determinado em cada estado. O presidente afirmou que a mudança garantiria a “previsibilidade” para os caminhoneiros. As medidas visam conter a insatisfação da categoria e diminuir a possibilidade de greve dos caminhoneiros. O presidente afirmou que o governo não vai interferir na política de definição do valor do imposto, já que esta é uma responsabilidade dos governadores. O ICMS é um imposto variável e o seu valor é decidido pelos estados.
No mesmo encontro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a redução da arrecadação do governo para diminuir a cobrança do PIS/Cofins, impostos cobrados pela União, sobre os combustíveis. O chefe da equipe econômica afirmou que a recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) prevista para este ano dará margem para o arrefecimento da cobrança de tributos em detrimento de zerar o déficit do governo federal. A medida está sendo analisada para não transpassar a responsabilidade fiscal e pode ser colocada em prática em até duas semanas. De acordo com Guedes, o governo federal reduziu o déficit público de 1,9% para 0,9%, e apenas não reduziu para zero porque distribuiu parte dos recursos para estados e municípios através de cessões onerosas. A ideia é fazer o mesmo com os tributos federais.
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