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Confira as dicas da Profa. Dulce Gomes desta semana sobre Marcas de Oralidade


Preste Atenção nas dicas de Redação da Prof. Dulce Gomes, desta semana!

A prova de Redação do ENEM, exigirá de você, a produção de um texto em prosa, do gênero Dissertativo-Argumentativo, a respeito de um tema de cunho social, científico, cultural ou política.

Tendo em vista que os aspectos a serem avaliados relacionam-se às competências desenvolvidas durante, não só os anos de escolaridade, mas de toda bagagem cultural adquirida ao longo de sua vida, atribua ao seu cotidiano, a leitura e o treino da escrita.

Acredite! Esta história que para escrever um bom texto, precisa de inspiração é ultrapassada e não é verdadeira. Para se ter uma ideia clara a respeito disso, necessita-se de 90% de transpiração e 10% de inspiração. Viu só? Toda habilidade deve ser aprimorada através da prática e esta regra serve também para Redação. Então, o mais importante é dar o 1º Passo e adquirir o hábito da escrita em sua rotina semanal! Para isso, estarei contribuindo com algumas dicas. Preste bem atenção, pois elas servem para todos e, principalmente para você, leitor que está desacreditado de si mesmo. Vamos lá!

Neste gênero-textual; Dissertativo-Argumentativo, você deverá defender uma tese - proposição para um debate a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. E, na parte final, você deverá elaborar uma proposta de intervenção, ou seja, que apresente possíveis soluções e medidas para diminuir o problema, sempre respeitando os Direitos Humanos.

E a dica desta semana é sobre marcas de expressão. Existem três níveis de linguagem: (Culta – Modalidade Formal da Língua Portuguesa, Coloquial, também conhecida como informal e 90% dos brasileiros utilizam dessa forma de falar e a Linguagem Popular, que faz parte de uma camada social que não teve acesso à escolaridade. A modalidade exigida pelo Enem é a Padrão e Oficial da Língua Portuguesa. Não existe erro na língua portuguesa, e sim, desvio da Norma Culta. O objetivo da língua é a comunicação e se o interlocutor conseguiu passar a mensagem para o receptor, foi concluído com sucesso. Mas, atenção , não significa que eu não deva respeitar as circunstâncias para o emprego de cada uma delas. E, você deverá saber em qual circunstância, deverá usar a Linguagem Culta. Por exemplo, na Redação, não é permitido usar marcas da oralidade como: 

“Vir à tona”, “Ficar à mercê”, “Ficar de olho”, “Colocar em xeque”, “deixar em segundo plano”!

Substitua algumas expressões coloquiais e transforme em colocações claras, concretas e formais:

“pegar no pé”, quer dizer, importunar ou ser insistente;

“ter um ganha pão”, é o mesmo que ter uma renda fixa;

“quebrar um galho”, diz um improviso para resolver uma situação;

“fulano fez tal coisa só por fazer”, quer dizer sem compromisso;

“ político não é flor que se cheire”, não é confiável.

As marcas da oralidade são traços da fala cotidiana e não tem nada demais usá-las com os amigos e familiares, mas ao escrever, é importante que fique atento com a colocação clara, concreta e formal.

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