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Lázaro dormiu cinco noites em propriedade de fazendeiro que o ajudou, afirma caseiro


Em sua fuga da polícia, Lázaro Barbosa dormiu cinco noites em uma fazenda, afirmou o caseiro da propriedade, preso por ser suspeito de auxiliar o fugitivo. Além do empregado, o proprietário da fazenda também foi detido. Conforme boletim de ocorrência registrado, a força-tarefa que tenta localizar Lázaro foi impedida de entrar na propriedade.

Os suspeitos respondem por favorecimento pessoal e posse de arma de fogo. Na fazenda, foram encontradas espingardas e munições.

As forças de segurança receberam uma denúncia de que Lázaro poderia estar no local. No entanto, ao chegarem na fazenda na última quarta-feira, 23, os policiais foram impedidos de entrar pelo dono.

No dia seguinte, equipes retornaram ao local e conseguiram entrar. No interrogatório, o caseiro contou que o dono da propriedade ajudava Lázaro com alimentos e deixando que ele dormisse lá. O fazendeiro não se manifestou.

O empregado relatou que, na última sexta-feira, 18, recebeu ordens de não deixar policiais entrarem na fazenda. E que, a partir de então, passou a ouvir o patrão chamar por Lázaro na hora do almoço.

O caseiro afirmou que na noite do mesmo dia, viu Lázaro mancando na área da churrasqueira, e que logo depois o fugitivo se dirigiu para uma área de mata. Ao questionar o fazendeiro, teria ouvido como resposta que estava imaginando coisas.

Ainda no depoimento, o funcionário disse que percebeu o retorno de Lázaro na última segunda-feira, 21, porque estava faltando leite e pão. Na quarta, o trabalhador teria sido ameaçado pelo criminoso caso contasse algo para a polícia.

O advogado Ilvan Silva Barbosa nega que os presos tenham ligação com Lázaro. "O caseiro fala que, provavelmente, pode ter visto uma pessoa parecida com o Lázaro. Já o proprietário disse que nunca o viu e não tem contato nenhum com Lázaro", declarou o defensor.

As buscas por Lázaro Barbosa tiveram início no dia 9 de junho, quando policiais começaram a investigar a morte de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal. Na ocasião, ele matou um homem, uma mulher e seus dois filhos.

Durante a perseguição, Lázaro invadiu fazendas, atirou em civis, entrou em confronto com a polícia e fez uma família de refém.

A operação policial para capturar o assassino conta com cerca de 300 policiais de diferentes forças de segurança, inclusive da Polícia Federal. A ação conta com drones, helicópteros e cães farejadores. No entanto, Lázaro segue sem ser encontrado.

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