Bento Lima Analisa Alianças Políticas e Define Posições na Corrida pela Prefeitura de Ilhéus

O pré-candidato à prefeitura de Ilhéus pelo PSD, Bento Lima, comentou sobre a recente aliança entre a pré-candidata pelo PT, Adélia Pinheiro, e Augustão (PDT), que será o vice em sua chapa. Segundo Bento, essa junção é um movimento natural do sistema democrático, visto que ambos estão alinhados aos partidos de esquerda. A declaração foi feita em resposta a uma pergunta do jornalista Vila Nova, que questionou se essa união impactaria a estratégia de campanha do PSD em Ilhéus.

Bento Lima ressaltou que seu grupo político é de centro-direita, destacando a trajetória do PSD desde a sua fundação por Juscelino Kubitschek. “O que está se desenhando é uma candidatura encabeçada pelo PT, de esquerda. Nós somos uma candidatura de centro-direita. O PSD, desde que nasceu, foi o partido de Juscelino Kubitschek, e nós estamos mantendo a nossa linha ideológica, pragmática. Eu tenho aqui em Ilhéus hoje uma candidatura do PT e uma candidatura do União Brasil e tenho a do PSD. Eu sinto como normal da política, um movimento em que a esquerda se congrega sob o abrigo do PT, uma candidatura do União Brasil com os partidos da direita, e uma candidatura do PSD abrigar o Avante, o AGIR, o PODEMOS, REPUBLICANOS e MDB, partidos de centro-direita que formam a maioria”, declarou Bento Lima.

Ele enfatizou que o foco de seu grupo está em fortalecer suas relações políticas e pessoais, sem se desviar de sua estratégia original. Bento afirmou que, do ponto de vista local, o importante é a análise interna e o fortalecimento do grupo. “Do ponto de vista estratégico político, eu vejo como algo natural que é o PT encabeçando a esquerda, o PSD como um partido de centro-direita e o União como um partido de Neto na cidade”, completou.

Ao ser lembrado por Vila Nova no programa O Tabuleiro sobre o desejo inicial do grupo de obter o apoio do PT na cidade, Bento Lima confirmou que houve um projeto de centro-esquerda, mas destacou que nunca saíram do centro. “O que aconteceu aqui é que o PT entendeu que poderia representar a esquerda e nós mantivemos a nossa posição. Não fomos para esquerda. Nós buscamos uma candidatura de centro-esquerda com o objetivo de manter a base de sustentação ao PT estadual. As mesmas pessoas que hoje estão representando o PSD são as que fizeram campanha para o governador Jerônimo do PT. Essas mesmas pessoas entenderam que, no processo de eleição municipal, poderíamos ter o apoio do partido do governador na cidade. Mas, o partido do governador na cidade escolheu lançar uma candidatura representando o PT e a esquerda. Eu vejo isso como um movimento natural do sistema democrático. A gente desenha projetos e espera a adesão livre ou a não adesão. Agora nós vamos disputar projetos”, concluiu Bento Lima.