Ministério Público denuncia suspeito de matar três pessoas com pauladas na cabeça na Bahia
De acordo com a Polícia Civil, Tiago teria matado as vítimas com pauladas na cabeça. Ele se entregou às autoridades em 10 de fevereiro deste ano, no município de Itacaré, localizado na mesma região. Atualmente, o suspeito está preso no Conjunto Penal de Jequié, no sudoeste do estado.
Os crimes chocaram a população de Ibirapitanga, causando pânico e revolta. Moradores chegaram a protestar na BR-101, no distrito de Itamaraty, exigindo agilidade nas investigações e na punição dos responsáveis.
O MP-BA pediu a manutenção da prisão preventiva de Tiago, destacando que "a extrema crueldade em que foram praticados os crimes evidencia que se trata de indivíduo de elevada periculosidade".
Detalhes dos crimes
Primeiro homicídio (25 de dezembro de 2024)
Tiago é acusado de matar Joseilton Silva dos Santos, de 48 anos, a pauladas, em uma propriedade rural no distrito de Novo Horizonte. Segundo o G1, a vítima foi atacada enquanto dormia, após beber com o suspeito. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.
Latrocínio e possível estupro (29 de dezembro de 2024)
Na madrugada do dia 29, o suspeito teria assassinado Marilene Silva Nascimento, de 60 anos, no distrito rural de Jacuba. O crime é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte). O corpo da vítima foi encontrado sem roupas, coberto por um lençol e escondido em um matagal. A polícia investiga a possibilidade de que a idosa tenha sido estuprada antes de ser morta.
Segundo homicídio (29 de dezembro de 2024)
No mesmo dia, Tiago teria atirado em Rafael José dos Santos, de 64 anos, durante uma tentativa de assalto na rua do Cacau, no distrito de Itamarati. A vítima foi atingida por uma espingarda e socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Base, em Itabuna. A moto de Rafael não foi encontrada no local.
Repercussão e prisão
Os crimes comoveram a região, levando a protestos e pedidos de justiça por parte da população. Tiago está preso desde fevereiro e aguarda julgamento. O MP-BA reforçou a necessidade de mantê-lo sob custódia, dada a gravidade e a violência dos crimes.
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