Ilhéus ainda vive sob as rédeas dos coronéis! Até quando Ilhéus caminhará olhando para trás?
É a velha lógica do “manda quem pode, obedece quem tem medo”, reeditada com novas caras, mas com os mesmos vícios de sempre. A política da perseguição continua sendo o método favorito de quem não consegue conviver com o contraditório. E o mais curioso é que esses mesmos personagens gostam de se dizer modernos, democráticos, abertos ao diálogo. Mas só até ouvirem o que não querem
Ilhéus está parada no tempo. Não por falta de potencial, de gente talentosa, de projetos. Mas sim, porque muitos ainda preferem administrar a cidade como se fosse um curral eleitoral. Pensam pequeno. Agem com ressentimento. Confundem autoridade com autoritarismo
Não há como crescer assim. Nenhuma cidade se desenvolve onde reina a arrogância e se persegue quem tem ideias próprias. Nenhuma comunidade prospera quando a política comunitária é sufocada pela política de grupo. É como construir um prédio em solo instável. A fundação racha antes do primeiro andar
O desenvolvimento exige mais do que discursos bonitos. Exige abertura, diálogo, escuta. Exige parar de tratar a cidade como se fosse um feudo. É preciso romper com esse modelo que se alimenta da mesquinharia e da obediência cega
São duas as perguntas que ficam. A primeira, até quando Ilhéus vai tolerar isso? E a outra, até quando vamos aceitar que o futuro da cidade seja determinado pelos caprichos de quem não quer dividir poder, espaço, protagonismo?
Se a política moderna é feita com participação, diversidade e construção coletiva, então está na hora de Ilhéus escolher, vai continuar prisioneira das práticas do passado ou vai, finalmente, virar a página? O que você deseja para a nossa cidade continue caminhando para trás politicamente, enquanto tem tudo para dar passos largos para um futuro de grande sucess
A resposta não está só nos gabinetes. Está nas ruas. E, principalmente, em cada cidadão que decide não se calar. Vamos para cima Ilheus”.
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