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BEBETO GALVÃO SE JUNTA À MULTIDÃO EM SALVADOR EM PROTESTO CONTRA ANISTIA E PEC DA BLINDAGEM

Das capitais ao interior, o povo brasileiro saiu às ruas neste domingo, 21 de setembro, para protestar contra a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado e à chamada PEC da Blindagem. Em Salvador, a concentração aconteceu no Morro do Cristo, na Barra, reunindo milhares de pessoas, entre elas o suplente de senador, líder sindical e ex-deputado federal, Bebeto Galvão.

Ele marcou presença no ato acompanhado do vereador Maurício Galvão, das deputadas Fabíola Mansur e Lídice da Mata, de dirigentes sindicais, lideranças comunitárias e representantes do Governo da Bahia. "O povo já deu um recado claro e forte: sem anistia para golpistas e não à PEC da Bandidagem. Não vamos permitir que esse Congresso, que se tornou inimigo do povo, legalize a impunidade. Quem ataca as instituições, quem fomenta a violência e o caos, tem é que ser punido, e não anistiado”, reiterou Bebeto.

Sua fala ecoou o sentimento geral dos presentes, que também criticavam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos principais alvos dos protestos por sua atuação na aprovação da PEC, ocorrida na última terça-feira (16). A manifestação integrou um movimento nacional simultâneo em 33 cidades brasileiras, sendo marcada por discursos fortes contra as iniciativas legislativas que visam anistiar envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023 e restringir processos criminais contra deputados e senadores, adicionando voto secreto em decisões parlamentares.

O trio elétrico foi puxado pela cantora Daniela Mercury e pelo rapper Baco Exu do Blues. O ator Wagner Moura também se apresentou, celebrando "o momento extraordinário pelo qual passa a democracia brasileira, que é exemplo para o mundo inteiro". Os manifestantes também aproveitaram para exigir a aprovação urgente do fim da escala de trabalho 6x1. 

A PEC foi protocolada na Câmara dos Deputados em fevereiro último pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e estabelece jornada de quatro dias por semana. Espera-se que os protestos continuem pressionando os representantes políticos a priorizarem os interesses da população em detrimento de agendas corporativas e interesses pessoais. 

"No ano que vem, a gente vai trocar esse Congresso inimigo do povo por um que trabalhe pelo povo”, completou Bebeto.

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